O comportamento dos consumidores está a mudar. Já não é novidade que cada vez mais portugueses compram online e a pandemia acelerou esse processo. Segundo dados recentes divulgados pela ACEPI estima-se que, até ao final do ano 2020, 80% dos portugueses terá acesso à internet. Além disso, o número de utilizadores de internet que faz compras está a rondar os 60%, acima do que seria expectável no período pré-confinamento. Esta tendência leva a que as empresas reforcem a sua presença na internet (60% têm presença online, mais 20% do que em 2019) e que surjam mais oportunidades de negócio, como é o caso dos marketplaces. (...) Mas será que compensa vender ou comprar através de um marketplace? Há detalhes importantes que fazem parte do processo de logística dos marketplaces e, que muitas vezes, não são mencionados de início. E um deles é o facto de que se algo correr mal, a responsabilidade não é do marketplace, mas do retalhista. Refiro-me a falhas nas entregas ou extravio de encomendas, controlo de stock, assistência técnica, insatisfação, entre outros.